sábado, 31 de julho de 2010

Te amo ou bom dia ?

NÃO, NÃO e NÃO!


Não entra na minha cabeça como o ser humano banalizou a frase mais linda que um homem pode falar.

Na verdade, eu nem quero entender as causas, nem como isso aconteceu. Mas gostaria, sinceramente, de expressar a minha indignação perante uma coisa tão ridicula que eu tenho observado nos ultimos tempos, a banalização do "eu te amo" por esses filhos de uma mãe que insistem em fazer da internet (orkut, MSN e etc) seu lar.

Até que ponto o ser humano chegou, já não sabem mais a diferença entre amar, simpatizar, gostar, apaixonar-se e etc... E o pior disso tudo, é que a pessoa te conhece a uma hora (as vezes até menos) e tem a audácia de dizer que te ama, deixando bem claro que não conhece pessoalmente, na verdade nunca viu mais gordo. Ai eu me pergunto, que PORRA de amor é esse? uma pessoa dessas, te garanto, que não tem nem amor próprio, como pode amar alguém?

Não gente, isso é muito grande pra caber na minha mente, só pode ser.

Eu namorei uma pessoa por um tempo razoável (uns dois anos e alguns meses) e posso dizer, com toda certeza, que eu NÃO amei, sim, posso ter gostado, me apaixonado e tal, mas amar eu não amava. Amar, eu amo a minha família!.

Ai eu fico pensando: Pra que será que uma pessoa que nem conhece a outra (que está do outro lado da tela do computador) fala (digita) uma coisa dessas pra outra? Como pode alguém amar outra pessoa que "conhece" a tão pouco tempo? Não, não ama e ponto. Na verdade a pessoa que diz "eu te amo" nessa circunstância, nem sabe o que é amor. Não estou dizendo que pra amar tem que conviver anos com a pessoa e etc, estou falando que amor é um sentimento tão puro e tão sublime que não deveria ser banalizado dessa maneira. Sei lá, quer dizer que gosta da pessoa? larga um "gostei de você", sei lá velho, mas não assassina o "eu te amo" não, gente. Que coisa de "gente com 13 anos, virgem" (como diria Felipe Neto).Apesar que as pessoas com 13 anos, nem sempre são virgens, e tem essa falta de maturidade (não que uma coisa tenha haver com a outra, virgindade e maturidade).

Tudo bem que tem gente que se apega fácil, que realmente começa a sentir uma atração por outra pessoa mesmo sem conhecê-la de fato. Mas amor, não é!, pode ser qualquer coisa, atração talvez.

Amar é tão profundo, que as vezes temos que nos perguntar se de fato nos amamos. Quem ama respeita, compreende e não quer nada em troca. Será que você se ama de fato? porque se por um acaso você usa do "eu te amo" como clichê, é bom começar a pensar nisso.

Uma certeza eu tenho, amor, paixão e gostar, são três coisas diferentes, de mesma base (eu assumo), mas com intensidades diferentes.

Então, pelo amor de Jah pense bem na hora de expressar seus sentimentos (principalmente para com pessoas que você não tem, de fato, vínculo de conhecimento), e vamos escolher bem as palavras que iremos usar, pra não banalizar o "eu te amo", nem fazer dele clichê.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

" Tome ai pagodão " ♪

Hoje é a minha ultima sexta-feira de férias, mais uma sexta como outra qualquer.
Mais uma vez acordei com o meu "querido" vizinho ouvindo o mais novo sucesso, "pentada violenta".
É um nome sugestivo, eu sei. E mais uma vez eu fico pensando: O que será que levam as pessoas a gostarem desse tipo de coisa e fazer disso estilo de vida?
A nossa geração está extremamente corrompida, não que eu tenha qualquer tipo de preconceito com os estilos mais populares (pagode, funk e etc), mas as pessoas tem feito disso vida e até mesmo tem visto nisso maneiras de ganhar dinheiro.
Antigamente, diga-se de passagem, os pagodes, funks e "forrós" (porque forró de verdade são poucos e tem um público mais "seleto") eram feitos com o intuito de divertir, e tinham sentido único e na sua maioria inocente. Houve um tempo, também, em que o duplo sentido pairava sobre os ouvidos populares. Já nos dias de hoje, a coisa evoluiu de tal maneira, que os sentidos das músicas são únicos, baixos e com um forte vínculo sexual.
Vê-se crianças de 2 anos de idade, que mal sabem falar, cantando coisas indescentes, que não vou nem citar pra não descer o nível do texto. E é essa a rotina a qual os nossos ouvidos estão sendo expostas.
O mais engraçado, é que quem mantém todo esse "ibope" pros cantores e compositores que as fazem, somos nós.
Qual adolescente que, nos dias de hoje, ouve Chico Buarque (pelo menos por motivos historicos) e consegue perceber a sensibilidade historica pra qual as letras dele apelam? Agora comparemos com um pagodão, que a galera em peso escuta, dança e ainda faz disso estilo de vida (os chamados "pagodeiros"). Existem até clãs, bondes e etc, que servem somento pra reunir pessoas com gostos musicais parecidos e juntos darem festas.
Não estou falando que eu não danço (pra curtir com a galera e tal), estou dizendo que as pessoas acostumam seus ouvidos nisso, e não conseguem ter sensibilidade pra escutar mais nada. E vai você, que assim como eu, escuta MPB, Jazz e etc, dizer que ouve e gosta disso, a galera cai em peso em cima de você, com aquelas famosas frases "ai que coisa de velho", "eu não gosto disso não, essas musicas velhas", como se música tivesse idade pra escutar ou data de validade.  Ahh gente, me poupe!, na hora de ouvir aquele sucessão do século (da semana) e de dançar essas baixarias ninguém olha pra idade que tem, gente que nem saiu da fralda ainda fazendo passinhos de sexo explícito, isso ai ninguém acha ruim.
O que me resta é  poupar meus ouvidos de tanta besteira e tentar ensinar (pelo menos pras pessoas próximas de mim) que nem tudo na vida é pagode e funk, e que a vida não se resume a reunir a turma e "tome ai pagodão".


ps: Já são quase 15:00hs e o meu vizinho continua na "pentada". Gente eu quase morro de rir com a perfomance dançante dele.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

... Tá com medo de amar é? ♪

Estou sinceramente chateada com o andar das coisas no mundo. Com essa mania que as pessoas tem de se ponderar e ficar se corrigindo. Mania de mãe que quer educar na marra!
Estou falando na hora de amar, na hora mais linda da vida do ser humano, no momento de ser singular a dois. As pessoas tem medo de se jogar, de se machucar, de crescer. É, de crescer! de aprender como as coisas são, vivendo.
Dizem ser coisa de gente imatura, de gente nova e etc... E quem disse que amar tem medidas? pelo menos eu nunca ouvi falar em "sentimentômetro".  Ô mania de querer achar que tem que se segurar, ir com calma pra não se machucar. Gente, se machucar faz parte. Quem nunca se machucou pra aprender a andar de bicicleta?
Que mania de gente seca, essa historia de querer se corrigir, de se segurar.
Amar não é controlável, não tem medidas, não tem moderação, não tem nem sequer hora pra começar, quando você percebe está ali envolvido até o pescoço e sem querer nada em troca.
Quem diz que ama e exige, não ama! É, amar não necessita de reciprocidade ( "Porque eu sei que é amor e eu não peço nada em troca"), mais ou menos por ai.
Que "mania de Renata" essa de querer racionalizar as coisas...



"Só o amor constrói pontes indestrutiveis" (CBJr.)

Valores, ética, moral,religiosidade, racionalismo!

Na sociedade em que temos vivído, com o avanço da tecnologia e também com a aceitação de idéias no campo social, os valores éticos, morais e religiosos tem se chocado.
Outro dia ao ler uma reportagem sobre a união civil homossexual que é aceita em alguns países (temos como exmplo na américa latina a Argentina), pude notar que ao mesmo tempo que a sociedade civil tem saído da era das sombras, a igreja tem confrontado cada vez mais as decisões do Estado. Não respeitando de forma alguma que existem religiões diferentes, pensamentos diferentes e até mesmo o ateísmo.
Enquanto o Estado vem tentando cada vez mais quebrar preconceitos antigos, a igreja vem confrontando os valores individuais dos cidadãos do mundo.
Quando li a reportagem fiquei extremamente contente em saber que o mundo (finalmente) tem visto que o homosseuxualismo é simplesmente uma opção sexual e que não existe nenhum mal em optá-lo, é como ser heterossexual, não existe mal algum. E no decorrer da leitura, reparei que houve muita oposição religiosa enquanto a aprovação do casamento gay, algo que sinceramente me irritou demais. De novo a igreja colocando barreiras entre as pessoas. Até quando vão viver na era da escuridão? onde a igreja dita as regras e os alienados seguem! Se Deus apoia isso, eu sinceramente não sei mais o que pensar a respeito.
Quando ocorre um casamento hetero no religioso, o civil aprova e aceita o documento. Já quando ocorre um casamento homo no civil, a igreja não valida o documento e aliás ouveram levantes revoltosos contra a aprovação da lei.
O que são valores? até que ponto somos éticos? Valores, são conceitos adquiridos por grupos (sociais) e que acredita-se ser essêncial pra o andar de uma comunidade. Ética é tão somente o que rege o ser humano, da maneira mais universal possivel. Mas não devemos querer aplicar o nosso ponto de vista a todos. Como eu já disse, valores são conceitos de grupos (um bom exemplo disso é a poligâmia, que em alguns países é comum e aqui no Brasil não é aprovado constitucionalmente). Está na hora das pessoas perceberem que existem pensamentos diferentes, gostos diferentes, portanto maneiras de ver o mundo diferente.
Em pleno século XXI e as pessoas não deram conta que dentro da nossa própria casa pode haver um homossexual, assim como existem heteros. Não se deram conta que o direito de um começa onde o do outro termina.
Está na hora de pensarmos mais universalmente e de parar de aceitar as coisas impostas pela igreja.
Vamos viver as particularidades da vida e aceitá-las de maneira mais natural. Até quando isso vai durar? Até quando?

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Como uma aquariana qualquer...

As vezes pareço tão solta que quem passa por mim tem medo de se aproximar, medo de se arriscar. Sabe que a minha liberdade de espirito é tão cruel, quanto a minha falta de vontade de envolvimento.
Não quero ter a terrivel impressão de que procuro estereótipos, na verdade até gostaria de ser mais flexivel quando o assunto é conquista. Mas infelizmente não consigo, vale mais, na hora de seduzir, palavras do que notadamente o físico. Não estou aqui falando que não olho pra quem, estou apenas expressando que beleza por si só é vazia, é algo tão acessório. CLARO, que se a pessoa é bonita e inteligente é um ponto a mais. Mas uma pessoa bonita e sem conteudo é beleza vazia, não passa de um jarro bonito, mas sem flores (inútil).
Mas quem disse que as aquarianas são impossiveis, intransponiveis ou inconquistaveis? Enganou-se!. A palavra é "difíceis", sim, difíceis. Não estou falando que não queremos amar, até porque sim, queremos amar. Mas entre se apaixonar e amar existe um vão, não é a mesma coisa, porém podem acontecer juntas.
Amar é tão profundo, tão distante, tão lindo. Paixão é agora, coisa que dá e passa. Dificil eu me apaixonar, mas se acontecer, rola uma tendência muito grande que isso com o tempo se tranforme em amor.
Fujo um pouco das regras quando se trata de romantismo. Se eu gosto, eu sou romântica, do tipo mais besta possivel. Não ligo muito pra gestos, afinal, além de aquariana sou auditiva, prefiro uma palavra que descreva o que quer me passar. Com a minha mania de racionalizar tudo e criar teorias pra que elas caibam no meu intelecto, prefiro que me descrevam com palavras mesmo, me faz compreender melhor. Não que eu não dê importância pra gestos e coisas do genero, mas se quer me encantar use as palavras...